Em meio a todas as revelações e reflexões sobre o mundo, sobre a preguiça do homem moderno, que emperra o compromisso, fragiliza o sentimento de autoria (fortalece o consumo e desvaloriza a construção), é preciso combater o jogo de transferência de responsabilidades, que destrói, inibe a reflexão sobre a justiça que se realiza na construção e no igual nível de implicação. Sem clareza de projetos éticos, e em consequência técnicos, sofrem os homens e se deterioram as noções de cidadania, de nação. O sentimento positivo anima nossa vontade de construir relações verdadeiramente democráticas, pelas quais buscamos conhecer e produzir algo tornando a todos ativos, cooperativos, comprometidos e responsáveis por ações úteis, bonitas e transformadoras do ambiente, do nosso estar no mundo.
Dessa vontade nasceu este projeto — uma insistência na ideia de que “Nosso mundo será outro” (mais ético, mais gentil, mais construtivo, mais verde, mais rico, mais belo, mais seguro, de mais esforço, de mais leitores) a partir da ação determinada de cada um em seu pequeno território.
A atuação das crianças acontece a partir do subprojeto de cada turma: